CD: Mulher de Oslo
2009
2009
Inspirada num conto de Eduardo Galeano, a música que A MULHER DE OSLO canta ecoa aldeias, possui várias línguas e sotaques musicais, parte de um extremo sul onde o Brasil se confunde com a pátria do pampa e é também argentino e uruguaio. Ecoa mouros em Portugal, tangos dos Bálcãs, sangradas pop songs de perda. Durante a apresentação, o público entra em momentos únicos compartilhando os segredos dessa mulher que vem de longe. Sons de sitar indiano, de viola caipira, de instrumentos tão regionalmente universais como o acordeom ou o violão de nylon . Sons de canções quase perdidas misturadas com outras recém-descobertas. Sons vindos de longe no mundo, sons do quintal de casa. Sons dessa mulher que conta histórias que são daqui, dali, de qualquer lugar....
http://www.amulherdeoslo.blogspot.com
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Em Oslo, uma noite, conheceu uma mulher que canta e conta. Entre canção e canção, essa mulher conta boas histórias, e as conta espiando papeizinhos, como quem lê a sorte de soslaio. Essa mulher de Oslo veste uma saia imensa, toda cheia de bolsinhas. Dos bolsos vai tirando papeizinhos, um por um, e em cada papelzinho há uma boa história para ser contada, uma história de fundação e fundamento e em cada história há gente que quer tornar a viver por arte de bruxaria. E assim ela vai ressuscitando os esquecidos e os mortos; e das profundidades desta saia vão brotando as andanças e os amores do bicho humano, que vai vivendo, que dizendo vai.
A Paixão de Dizer, Eduardo Galeano
A Paixão de Dizer, Eduardo Galeano
A inspiração para a capa do cd do álbum A Mulher de Oslo, de Vanessa Longoni, veio do figurino do seu espetáculo.
"Depois que encontrei este texto mergulhei no possível universo da mulher de oslo e construi um subtexto pra mim, pensei em como ela seria, com quem andaria, enfim, um personagem. então a mulher de oslo é uma cantadora de histórias, uma andarilha, muito velha, algo como mãe coragem , meio bruxa, as histórias que ela canta foram vivenciadas por ela. São sensações que carrego para interpretar as músicas, para deixar o show com mais "sustância". Uso umas tatuagens nos braços e nãs mãos, gosto de ter a pele marcada pelas histórias. essas tatuagens são de henna, já foi tribal, oração sufi, cada vez faço de um jeito, hoje penso que elas devem ser em sânscrito. Paralelo a construção da vida da mulher de oslo, fui então pesquisando as músicas que ela cantaria e que sonoridade teria isso. cheguei então a essas músicas..."
"Depois que encontrei este texto mergulhei no possível universo da mulher de oslo e construi um subtexto pra mim, pensei em como ela seria, com quem andaria, enfim, um personagem. então a mulher de oslo é uma cantadora de histórias, uma andarilha, muito velha, algo como mãe coragem , meio bruxa, as histórias que ela canta foram vivenciadas por ela. São sensações que carrego para interpretar as músicas, para deixar o show com mais "sustância". Uso umas tatuagens nos braços e nãs mãos, gosto de ter a pele marcada pelas histórias. essas tatuagens são de henna, já foi tribal, oração sufi, cada vez faço de um jeito, hoje penso que elas devem ser em sânscrito. Paralelo a construção da vida da mulher de oslo, fui então pesquisando as músicas que ela cantaria e que sonoridade teria isso. cheguei então a essas músicas..."