Viemos de longe, nada é nosso, tudo é nosso, 2024 
série O lugar Mais Longe do Mundo é Aqui⁠
pintura sobre cerâmica
26 x 26 cm

We come from far away, nothing is ours, everything is ours, 2024
series The Farthest Place in the World is Here⁠
painting on ceramics
26 x 26 cm
Uma reflexão sobre pertencimento e deslocamento através de símbolos da dualidade que marca a experiência migrante: raízes e ancestralidade x liberdade e movimento. O contraste entre "nada é nosso" e "tudo é nosso" revela um paradoxo – o imigrante, ao mesmo tempo sem um lugar próprio reivindica o pertencimento ao mundo inteiro; e também à união entre os desterrados. A frase, escrita de forma circular, remete ao ciclo contínuo em que origem e destino se misturam. Entre a memória e a reinvenção. Depois de sair de sua terra, nenhum / todo lugar é seu lar.

A reflection on belonging and displacement through symbols of the duality that marks the migrant experience: roots and ancestry x freedom and movement. The contrast between "nothing is ours" and "everything is ours" reveals a paradox – the immigrant, at the same time without a place of his own, claims belonging to the entire world; and also to the union between the exiles. The phrase, written in a circular way, refers to the continuous cycle in which origin and destination mix. Between memory and reinvention. Once you leave your land, nowhere/everywhere is your home.